Essa é a postura da mídia em relação a notícia da renúncia de Fidel Castro.
Uma simples amostra dessa parcialidade, é a análise semiótica das capas das revistas Carta Capital e Veja, que publicaram a matéria.

Na Revista Carta Capital, a imagem escura, traçando a silhueta de Fidel sobre a luz, pode passar inúmeras interpretações. A chamada: Cuba sem Fidel nas cores da bandeira cubana, conotativamente erguem a bandeira do país, o uso da cor vermelha para as palavras Cuba e Fidel, podem referir-se ao sangue, como significado de luta e vitória, como se Fidel representasse o que Cuba é hoje. O conjunto direciona o pensamento a uma idéia de melancolia pelo desligamento de uma personalidade heróica.
Por mais semelhantes que as capas pareçam ser, na revista Veja, a chamada: Já vai tarde, seguida de um breve texto de palavras exageradas, carrega outra simbologia. Nesse caso, a silhueta em frente à luz, remete ao obscuro, como se o “ditador” tapasse a claridade, referente ao conhecimento, clareza e verdade.
O texto, já explícito, carrega ainda a cor das cinzas, Fidel, enfim, renuncia. A legenda em tamanho diminuído, minimiza a importância e o poder do mesmo e reforça a mesma idéia.
Para complementar a parcialidade do veículo, uma chamada sobre o Presidente Lula e o sucesso do capitalismo, incita a comparação dos sistemas de economia.
A mídia, que deveria estar no meio da informação e da opinião pública, acaba por promover um pensamento tendencioso e a manipulação de imagens, pessoas e consciências.
E o que fica no meio?
Nós. No meio do caminho, escolhendo entre o pré-conceito e a ignorância.
Uma simples amostra dessa parcialidade, é a análise semiótica das capas das revistas Carta Capital e Veja, que publicaram a matéria.

Na Revista Carta Capital, a imagem escura, traçando a silhueta de Fidel sobre a luz, pode passar inúmeras interpretações. A chamada: Cuba sem Fidel nas cores da bandeira cubana, conotativamente erguem a bandeira do país, o uso da cor vermelha para as palavras Cuba e Fidel, podem referir-se ao sangue, como significado de luta e vitória, como se Fidel representasse o que Cuba é hoje. O conjunto direciona o pensamento a uma idéia de melancolia pelo desligamento de uma personalidade heróica.
Por mais semelhantes que as capas pareçam ser, na revista Veja, a chamada: Já vai tarde, seguida de um breve texto de palavras exageradas, carrega outra simbologia. Nesse caso, a silhueta em frente à luz, remete ao obscuro, como se o “ditador” tapasse a claridade, referente ao conhecimento, clareza e verdade.
O texto, já explícito, carrega ainda a cor das cinzas, Fidel, enfim, renuncia. A legenda em tamanho diminuído, minimiza a importância e o poder do mesmo e reforça a mesma idéia.
Para complementar a parcialidade do veículo, uma chamada sobre o Presidente Lula e o sucesso do capitalismo, incita a comparação dos sistemas de economia.
A mídia, que deveria estar no meio da informação e da opinião pública, acaba por promover um pensamento tendencioso e a manipulação de imagens, pessoas e consciências.
E o que fica no meio?
Nós. No meio do caminho, escolhendo entre o pré-conceito e a ignorância.
5 comentários:
Esse Blog é totalmente excelente!
"De um lado, uma revista extrema DIREITA. De outra, uma revista de extrema ESQUERDA".
Como sou mais ligado ao pensamento da esquerda, acompanho você cara companheira Mariana Hui.
O trabalho foi bem elaborado. Pena que você não falou mais.... kkkkk ( não deixaram, né?) heheehehe
:*
Oi Mariana,
Parabéns pelo seminário, gostei muito!!!
Um beijo, Claudia Giron
Querida Mariana, apesar d concordar com a sua analise em relação a estes enfoques (apesar d natural, tratando-se das ideologias proprias destas revistas) gostaria d perguntar c vc acha q toda esta manipulação de texto e imagem para influenciar, ou melhor, convencer os leitores eh proposital ou apenas um recurso editorial, até repetitivo na maioria das capas d tais revistas.
para o fidel é pouco! deveriam colocar o numero de pessoas que morreram diretamente e indiretamente por ele!
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