22/07/2009

Quando se perde o jogo

(por João Victor Alves)

Cada dia que passa, a vida se confunde com um jogo.
Jogo pelo poder.
Jogo pelo amor.
Jogo pelo dinheiro.
Jogo pela felicidade.

Cada dia que passa, se perde um jogo.
Tem gente que perde na grana e não tá nem aí.
Tem gente que perde poder e também não tá nem aí.
Mas quando se perde um amor.
É como se todo mundo concordasse: Dói!

Talvez mais do que se possa suportar,
mas todo jogo tem regras e essas são as piores.
O chorar, sabendo que não ajuda em nada.
O sentir, que algo que parecia tão sólido,
não passava de uma construção erronia e mentirosa.
Saber que nesse mundo só ganha quem joga.
E o único amor que você pode contar pra sempre
é o daquela velha senhora,
que um dia também sentiu amor e dela você nasceu.
E com você nasceu mais um playoff.
Mais uma vida que vai lutar por poder, amor, dinheiro e felicidade.

Simples assim, aos olhos dos jogadores.
Mas se esfacela a beleza de ser,
a magnífica personalidade humana se perde em objetivos importados,
e o homem, nada sistemático e perfeito,
segue naquela vidinha sem respeito.
Se enquadra a padrões mesmo sabendo que não leva jeito.
Seja la quem você for,
sempre será um perdedor
Porque na era em que eu vivo,
o próprio ser humano reinventou o sentido do amor.
E em mais um jogo ele se transformou.

Sozinho.
É Isso que eu sinto.
Quanto não se tem o amor.
Sobra pouco.

Um comentário:

Edgar Melo disse...

Estou me sentindo feliz ....não quero ser mais realista do que o rei ...mas nada na minha vida é um jogo, a não ser Futebol, Baralho, Poker ..etc ...
Não consigo vincular jogo com fatores relacionados com Amor, Familia, Amigos, Trabalho . Nem estou falando do sentido da palavra, mas sim de regras, rotinas, medalhas e prêmios ...Sei lá eu não acho que vivo jogando em nenhum sentido dessa palavra, se isso fizer ainda não percebi ...
Abraço,
Ed