Sobre dualidade já se discutiu bastante, talvez sobre o amor mais ainda. Mas vc está contente com a sua resposta sobre o que é o amor ou vc realmente prefere mentir que acredita na vaga definição de que o amor transcende as palavras?
Vou recaptular algumas lições que aprendi:
1. Só entendemos algo, de fato, quando conseguimos explicá-lo.
2. Usar sempre uma comunicação 'roots'.
3. Ninguém precisa definir ou entender nada, se não quiser.
Alguns comunicadores hão de convir que é na simplicidade e objetividade que eu publico uma informação, assim, facilmente os receptores absorvem a informação e individualmente, realizam suas conclusões.
A introdução foi longa só pra expor dois conceitos:
1. Querer sempre agradar alguém, mesmo que não se sinta confortável consigo mesmo, ou seja, por alguém, que não vc, em primeiro lugar, é amor?
2. Estar ao lado de alguém, sentido-se extremamente confortável para ser vc mesmo, muitas vezes esquecendo dos limites dessa pessoa, é amor?
Quem vc coloca em primeiro lugar numa relação? vc ou o outro? ou será que o conceito de amor faz parte de um dos modelos da sociedade da perfeição? e se é perfeita, como pode criar padrões humanamente inatingíveis? O amor realmente existe ou é um exercício de apego e materialização das pessoas?
Dica 1: Amor líquido de Zygmunt Bauman é uma visão sobre o amor e seu formato moderno e adaptável.
Dica 2: O amor é feio dos Tribalistas é uma poesia "anti-herói", com conceitos livres.
5 comentários:
bom, eu acho que o mais importante é o amor próprio, se conhecer é fundamental para se saber os próprios limites, os próprios gostos, acho que se amando é o jeito mais fácil de conhecer o amor e de saber amar, depois disso é mole amar outra pessoa..
Como sempre... meio tapado das ideias... deve ser por causa do projeto... estou terminando de escrever minhas Laudas sobre o Medo
Não citei lá o medo de amar... não quero trabalho poético
Até porque sou o menos apontado como sentimentalista por aqui.
Eu já amei, eu amo e ainda quero amar... foram formas diferentes e pessoas diferentes.
Seu texto sempre me deixa pensando
Inicialmente poderia ter ficado puto da vida porque rolou um "stress" por causa do assunto
Já tinha lido o post a uns dias atras
e hoje mais calmo
comento
Na verdade dei rodeios e não disse nada de concreto
mais quem entende o amor?
por favor me explica
Bonel Foster
Ah ! Mari,a amplitude do sentido AMOR é infinito, entender disso é quase querer entender coisas que já gastei anos tentando entender, tipo; - O Sentido da Vida, - Deus existe ? ....etc...etc...achei vc meio dura quando fez a indagação sobre o amor poder ser um apenas um motivo para justificar apego ou materializar algo,me lembrou até o triste Nietzsche que acreditava meio nisso, ele dizia ..."Amamos desejar e não o objeto de nosso desejo" ...
Pode parecer repetitivo, mas o amor de mãe de pai, de vida não pode ser apenas um engano.Falando em relacionamento a nossa vida está tão cheia de coisas que o amor puro entre um homem e uma mulher ais poucos vai deixando de existir, é um olhar bem simplista mas acho que é a verdade ...bjo
Todos os comentários foram em defesa do amor :) que bom que ainda acreditam :D
do lado negra da força, talvez eu não seja nem contra nem a favor.
a existência do amor pressupõe o querer ser amado, a idéia de completude sempre desejada e nunca atingida pelo ser humano. diz a lenda (na verdade, diz freud) que a busca da completude é a tentativa de retornar ao momento inicial de todo entre mãe e bebe.
seja por isso ou não, ainda me faz muito sentido a noção de que o amor se baseia do desejo de desejar e, talvez antes disso, o desejo de ser desejado.
assim, acaba, dói, machuca, mas enquanto existe é de-más.
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