Era uma vez um par. Um e Outro que viviam juntos.
Toda vez que Um dizia:
Vem comigo!
O Outro respondia, feliz:
Claro que sim!
E assim o parzinho permaneceu.
Um ia na frente, sempre perguntando:
Vamos nessa direção?
Enquanto o Outro, correndo respondia:
Demorô! Vâmo aí!
Muito tempo se passou e o par, intacto.
Um perguntava seguro:
Vamô caí pa dentro?
Outro sempre junto:
Topo, topo, por quê não?
Um e o Outro pareciam manter uma sincronia imutável.
Um:
Vem!
Outro:
Só se for agora!
Um dia, um olhou para o outro e falou:
Vem cá, comigo!
O Outro respondeu:
Não, hoje eu vou pra lá.
7 comentários:
Olha, essa tal de poesia concreta e' uma coisa que mt quero entender qdo crescer.
Quando é com sentido já demoro pra entender
imagina quando é sem
uhahuauhah
pra variar vou acabar não fazendo um comentário digno
hauhauha
preciso treinar pra argumentar
mais pelo menos eu continuo
cantando
"as vezes o silencio tapa os buracos
e o .... prossegue intecto"
Bonel Foster
É uma questão de arte apreciar algo sem sentido! pois o treinamento humano é para o "CORRETO" então chega a dar um mal estar quando não se encherga algo que foi dado como coerente ou correto .... estimular o "não sentido" é árduo e interessante ... pois no fundo dar sentido ou não ... é apenas uma questão de livre arbítrio. cada par pra um lugar e viva "in par" não é MARI hehe
Tão trágico quanto a vida real ...
Tão simples quanto isso.
foi quando perceberam que um era um, e o outro era realmente outro.
muto bom rs
Mayuli disse...
foi quando perceberam que um era um, e o outro era realmente outro.
onde eu assino!? auhuahau
Postar um comentário